A vocação à vida matrimonial
Por Marcos Cassiano Dutra
Tudo quanto se
pode expressar por meio de palavras sobre a sacralidade de ser e ter família é
algo cuja riqueza incalculável toca profundamente a vida de todo ser humano. O
amor conjugal entre homem e mulher, quando vividos dentro dos valores humanos e
cristãos, é sementeira de virtudes e espaço propício em que a humanidade
aprende a conviver na vida social. A família é uma escola a ensinar a cada
pessoa humana a dinâmica constante do amar e ser amado. Se o amor não é o
vínculo essencial a unir os cônjuges e os filhos, toda a identidade virtuosa da
família humana naturalmente constituída se perde diante dos modismos épocais
que se apresentam como "evolução" ou "progresso"
humano-familiar.
Como é belo
contemplar o amor generoso, comprometido e respeitoso entre os casais
apaixonados! Feliz o homem e a mulher que entendem ser o Sacramento do
Matrimônio uma realidade sagrada onde o namoro torna-se mais frutuoso nos
filhos que vem como bênção e coroamento do amor que os uniu no Altar até que a
morte os separe.
As bodas,
ocasiões de sempre fazer memória desse amor que nasce dentro do próprio
mistério da Santíssima Trindade, dado que, como recorda São João, "Deus é
amor". Amor misterioso, sagrado. Capacidade divina da qual o homem é
dotado, a fim de realizar-se plenamente amando e sendo amado. Por isso a
família é referência para todas as vocações. Ninguém ama sua vocação específica
se não ama sua própria família. A vida familiar é de suma importância no bom
exercício das vocações.
Que os casais
enamorados aprendam e venerem por toda vida a dádiva de constituir uma família.
Que os casados, vivam com dignidade essa vocação específica. Deus se fez gente
e se fez família na Sagrada Família de Nazaré, nenhum outro modelo seja de
ontem ou hoje a supera ou desvaloriza, por que o amor entre Jesus, Maria e José
permanece imutável na história do homem como expressão eloquente do amor divino
e humano que unem a família humana.
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