sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Hermenêutica da Comunhão dos santos


Ora pro nobis, santos do céu e da terra!
Por Marcos Cassiano Dutra

Ser modelo de esperança. Eis a palavra-chave para se viver bem na sociedade e no ambiente religioso. Tarefa árdua que implica oração e ação, fé e vida, caminhando juntas, lado a lado. Ter consciência de que tudo está sob a guia sábia da Divina Providência, a qual respeita a liberdade humana, porém a orienta. E que, das próprias limitações pessoais, se pode tirar algo bom: o aprendizado humano e cristão.

Os santos e santas de Deus brilham na história da humanidade e da Igreja como modelos de esperança em muitas situações cotidianas e eclesiásticas delicadas, problemáticas de seus tempos. Tantas vezes a santidade é vista como algo paralelo ao mundo real ou até mesmo como fuga de tudo e todos, quando não. A santidade é antes de mais nada um inserir-se na história por meio da vivência dos ideais nobres do amor, justiça, compaixão, entre tantos outros que completam (dão sentido) a existência...

Quando penso nos santos eu não os vejo simplesmente como imagens frias que adornam nichos, altares, eu os vejo como pessoas de um humanismo que transcende e inspira a humanidade. Quando celebro os santos, não o faço como mera memória de alguém que se foi e sim como gratidão a uma vida que marcou, cuja herança é a capacidade de amar o divino no amor ao próximo, seja ele quem for e como for...

Santos de dentro da Igreja e de fora também, santos que nunca frequentaram uma Missa ou um culto, mas que resplandecer o sagrado em suas virtudes na sociedade, por que foram e são homens e mulheres de boa vontade!

Nenhum comentário:

Postar um comentário