As Bem-Aventuranças da humanidade
Por Marcos Cassiano Dutra
Bem-Aventurado
quem utiliza a criatividade, capacidade de transformar idéias em realidade,
problemas em solução, desespero em esperança, morte em vida, tristeza em
alegria, pecado em graça...
Bem-Aventurado
quem utiliza o amor, sentimento nobre que transforma pessoas insensíveis em
gente de compaixão e caridade, e colabora com um mundo mais unido e menos
carente.
Bem-Aventurado
quem utiliza a paz, dom gratuito que gera concórdia, respeito, irmandade, muito
além dos preconceitos sociais, étnicos, culturais e religiosos, afinal, somos
todos membros da mesma família: a humanidade.
Enfim,
Bem-Aventurados todos e todas, homens e mulheres de boa vontade, cujos
trabalhos em prol da vida e dignidade humana jamais serão esquecidos na trama
da história, vidas benditas de quem aprendeu que o ser humano se humaniza na
medida em que zela pela vida de seu próximo, seja ele quem for, pois entenderam
que moralismos não educam, enquanto o diálogo tudo ensina.
Só entende essas
Bem-Aventuranças quem extrapola os limites preconceituosos da sociedade e da
religião, mergulhando no oceano da realidade, não para impor suas idéias e sim
para viver e crescer na riqueza da diversidade que nos torna únicos, especiais,
e, acima de tudo, humanos.
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