A política e os cidadãos
“A política é a forma mais nobre de se exercitar a caridade cristã”
Paulo VI
Por Marcos Cassiano Dutra
Quando o assunto sobre a política
bate a porta de nossas conversas informais ou formais, logo alguém diz:
“Política não se discute” ou “Não gosto de política!”. Esse sentimento de
desprezo para com a atividade política está presente na população, e os motivos
são vários, um deles é a descredibilidade gerada pela corrupção de alguns
políticos ou partidos no uso do poder ao longo da história, como agora no
presente.
É
lamentável o conformismo dos que não querem nem tocar no tema política e se
limitam apenas a votarem nas eleições sem nenhum critério na escolha de seus
candidatos, simplesmente para cumprir um ritual a cada quatro anos. A
participação na vida política do bairro, cidade, estado e país é um
elemento-chave para se fortalecer uma democracia participativa. Quanto mais
pessoas participam e acompanham de perto as decisões, projetos e a trajetória
dos que ocupam algum cargo público, mais consciente uma sociedade é e menos
serva do interesse de pequenos grupos elitizados ela se tornará.
Porém,
para que uma sociedade seja verdadeiramente politizada e democrática, é
necessário que seus eleitores e eleitoras tenham em mente a importância do
exercício do direito inalienável à cidadania. Quando os cidadãos se identificam
com a sociedade a que pertencem, eles são capazes de enfrentar seus problemas
sociais e políticos somando forças para solucioná-los, porque estão integrados,
unidos, engajados em torno de um objetivo geral: o bem comum.
O
homem assim como é um ser social, é também um ser político. Não há humanidade
alguma que escape desses dois aspectos humanos: a sociabilidade e a
politicidade. A sociedade é o ambiente propício ao estabelecimento das relações
humanas e a política uma forma de garantir o acesso de todos aos bens básicos
para sua dignidade humana, além de salvaguardar a convivência pacífica da
população diante de fenômenos sociais como a violência.
Dois
filósofos antigos, Platão e Aristóteles, formularam teorias políticas
interessantes e que até hoje têm algo a nos dizer. Para Platão a política está
profundamente ligada às virtudes do dirigente, do político, que deve ser justo,
tendo em vista a justiça política. Aristóteles acredita que a política está
relacionada à virtude das instituições, as quais competem executar uma justiça
distributiva. Ambos concordam numa coisa: a política é a qualidade de uma
cidade justa, quer pela atitude do político justo como pela ação das
instituições justas. Na atualidade também precisamos de bons políticos que não
se sirvam do poder instituído, e sim sejam servidores. Quem sabe você leitor
não seja esse bom político?!
Nestes
tempos em que as recentes manifestações nas ruas deram novo enfoque à política
brasileira e ao povo brasileiro, cabe se perguntar – Como esses protestos
populares podem colaborar para a participação política dos brasileiros? Isso
tudo foi apenas um entusiasmo passageiro ou um despertar para a transformação?
E os políticos a nível municipal, estadual e federal, como estão respondendo a
pauta das reivindicações das “vozes das ruas”?
O
próximo ano de 2014 será de eleição a nível nacional. Não deixe para pensar em
política só na urna eleitoral. Comece agora a se engajar nessa causa que é um
problema nosso e cuja responsabilidade direta e indireta perpassa a consciência
que temos sobre o voto e a militância política.
Cara... sua mulher esta te traindo... Abra os olhos.
ResponderExcluirAqui estão as provas:
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