quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A poesia do campo


O canto do camponês
Por Marcos Cassiano Dutra

Vem cá escuitá o meu canto,
Canto sufrido e alegre de quem ama o sertão.
Num sô doutô diplomado,
Nem sô rico endinheirado,
Sô apenas um irmão da roça.

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Vem cá escuitá a minha história,
Lembrança curajosa e modesta de quem ama o sertão.
Num sô escritô,
Nem sô poeta,
Sô apenas o portadô de vida vivida na agreste.

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Vem cá, não tenha medo do pó da terra!
Cê que é da cidade e ainda num conhece o sertão.
Se na cidade existe medo e mardade,
Na roça há ainda paz e respeitú,
Entre us que nas curva da estrada leva suas vida. 

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Vem cá, e vórte sempre
Bem-vindo hoje e amanhã nessa prosa.
Na roça todo o dia é sempre hora,
De cantá a música da vida nus acorde da sabedoria.

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