Campanha da Fraternidade 2013
Eis-me
aqui, envia-me!
Por Marcos Cassiano Dutra
Caríssimo (a) amigo (a) jovem,
O
rosto jovem da Igreja está presente na força e no dinamismo responsável do
jovem católico que se insere no mundo como semente de esperança, e não abandona
a prática da fé e da religiosidade, por qualquer pretexto ou modismo,
participando de maneira consciente e frutuosa da celebração dos sacramentos, em
especial a Santa Missa, dado que os sacramentos robustecem a vida cristã.
Em
13 de fevereiro a Igreja iniciará na sagrada liturgia o Tempo da Quaresma.
Período litúrgico que prepara anualmente os fiéis cristãos para a solene
celebração do Tríduo Pascal. Desde a década de 1960, inspirada pelo hoje
jubilar Concílio Vaticano II, a Igreja no Brasil propõe aos católicos
brasileiros, como gesto concreto da quaresma, a reflexão e a ação social cristã
em torno das Campanhas da Fraternidade.
A
Campanha da Fraternidade movimenta a comunidade paroquial, demais organismos
eclesiais e a própria sociedade, por que sempre trata de temas relevantes, quer
para a vida cristã ou cidadã.
Nesse
ano de 2013, em preparação e expectativa pela Jornada Mundial da Juventude com
Papa, na cidade do Rio de Janeiro, nossa quaresma ganha às cores da juventude,
e também nos exorta a vivermos bem nossa juventude segundo o Evangelho e a
auxiliar os jovens em suas mais diferentes problemáticas atuais no mundo da
moral, cultura, estudo, trabalho, saúde e da economia.
Papa
João Paulo II afirmava – “A Igreja se torna jovem, quando o jovem se torna
Igreja”. Sem um real compromisso de fé juvenil, é impossível rejuvenescer o
rosto da esposa de Cristo (a Igreja). Não se pode, em nome de ideologias
juvenis, anular a tradição religiosa Católica, quer na liturgia como na piedade
cristã. O bondoso Papa João XXIII, em sua primeira Encíclica “Ad Petri
Cathedram” nos orienta, “A Igreja, embora antiga desde a época dos Apóstolos,
caminha no mundo em perene juventude”. A jovialidade da Igreja de Cristo não se
traduz em espiritualidades carismático-pentecostais e muito menos no barulho
que impede a contemplação nas celebrações. O imutável mistério da Santíssima
Trindade é que torna jovial e atual, ao longo dos séculos, a fisionomia do
Corpo Místico de Cristo (a Igreja) no rosto do povo de Deus.
Os
ícones da JMJ percorrem as dioceses do Brasil, e muitos querem ao menos tocar
na cruz que foi um dia abençoada pelo padroeiro das jornadas, o Beato João
Paulo II. Nosso amantíssimo Santo Padre Bento XVI ensina – “Mais que tocar na
cruz, é preciso deixar-se tocar pelo mistério da cruz”. Vivenciando a Quaresma,
exercitemos as armas da penitência cristã, a oração, o jejum e a esmola
(caridade), a fim de que o mistério da Cruz de Cristo, que é sua Paixão e
Ressurreição, penetre em nossos corações humanos. A vitória de Cristo é a
vitória de todo cristão e também sua santificação.
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