quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Rezando com a CF 2013


Campanha da Fraternidade 2013
Eis-me aqui, envia-me!
Por Marcos Cassiano Dutra

Caríssimo (a) amigo (a) jovem,

            O rosto jovem da Igreja está presente na força e no dinamismo responsável do jovem católico que se insere no mundo como semente de esperança, e não abandona a prática da fé e da religiosidade, por qualquer pretexto ou modismo, participando de maneira consciente e frutuosa da celebração dos sacramentos, em especial a Santa Missa, dado que os sacramentos robustecem a vida cristã. 
            Em 13 de fevereiro a Igreja iniciará na sagrada liturgia o Tempo da Quaresma. Período litúrgico que prepara anualmente os fiéis cristãos para a solene celebração do Tríduo Pascal. Desde a década de 1960, inspirada pelo hoje jubilar Concílio Vaticano II, a Igreja no Brasil propõe aos católicos brasileiros, como gesto concreto da quaresma, a reflexão e a ação social cristã em torno das Campanhas da Fraternidade.
            A Campanha da Fraternidade movimenta a comunidade paroquial, demais organismos eclesiais e a própria sociedade, por que sempre trata de temas relevantes, quer para a vida cristã ou cidadã.
            Nesse ano de 2013, em preparação e expectativa pela Jornada Mundial da Juventude com Papa, na cidade do Rio de Janeiro, nossa quaresma ganha às cores da juventude, e também nos exorta a vivermos bem nossa juventude segundo o Evangelho e a auxiliar os jovens em suas mais diferentes problemáticas atuais no mundo da moral, cultura, estudo, trabalho, saúde e da economia.  
            Papa João Paulo II afirmava – “A Igreja se torna jovem, quando o jovem se torna Igreja”. Sem um real compromisso de fé juvenil, é impossível rejuvenescer o rosto da esposa de Cristo (a Igreja). Não se pode, em nome de ideologias juvenis, anular a tradição religiosa Católica, quer na liturgia como na piedade cristã. O bondoso Papa João XXIII, em sua primeira Encíclica “Ad Petri Cathedram” nos orienta, “A Igreja, embora antiga desde a época dos Apóstolos, caminha no mundo em perene juventude”. A jovialidade da Igreja de Cristo não se traduz em espiritualidades carismático-pentecostais e muito menos no barulho que impede a contemplação nas celebrações. O imutável mistério da Santíssima Trindade é que torna jovial e atual, ao longo dos séculos, a fisionomia do Corpo Místico de Cristo (a Igreja) no rosto do povo de Deus.   
            Os ícones da JMJ percorrem as dioceses do Brasil, e muitos querem ao menos tocar na cruz que foi um dia abençoada pelo padroeiro das jornadas, o Beato João Paulo II. Nosso amantíssimo Santo Padre Bento XVI ensina – “Mais que tocar na cruz, é preciso deixar-se tocar pelo mistério da cruz”. Vivenciando a Quaresma, exercitemos as armas da penitência cristã, a oração, o jejum e a esmola (caridade), a fim de que o mistério da Cruz de Cristo, que é sua Paixão e Ressurreição, penetre em nossos corações humanos. A vitória de Cristo é a vitória de todo cristão e também sua santificação.   
             
 

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